A OpenAI lançou recentemente a GPT Store, uma plataforma onde desenvolvedores podem vender ferramentas de IA próprias. Como é de se esperar, não demorou muito até o ChatGPT receber versões namorada personalizada. Por outro lado, a companhia não parece muito feliz com isso e não quer ver os usuários namorando o chatbot.
Além da IA Generativa pode fornecer respostas erradas em questões importantes, a OpenAI precisa se preocupar com a crescente de usuários querendo transformar o ChatGPT em namorada. Atualmente, a plataforma possui uma política de “Sem Namoradas IA”.
Apesar de não querer ver os usuários com o ChatGPT de namorada, a empresa não consegue implementar bem sua política. Apesar de derrubar diversas IAs namoradas, muitas delas ainda estão disponíveis na GPT Store.
Dentre as ‘namoradas’ disponíveis no ChatGPT existem versões como “Namorada Coreana”, “Judy” e “Tsu, sua namorada IA”. Tentando coibir as versões românticas do chatbot, a OpenAI começou a derrubar os bots de namoradas virtuais.
Atualmente, a política da companhia sobre o tema proíbe o seguinte: “GPTs dedicados para oferecer companheirismo romântico ou performar atividades reguladas“. O termo atividades reguladas, provavelmente, se refere a atos sexuais virtuais, pois ela também proíbe qualquer tipo de “conteúdo explícito ou sugestivo“.
Mesmo assim, a OpenAI não parece dar conta os chatbots de namoro na loja. Atualmente, você pode encontrar diferentes tipos de ‘namoradas coreanas’, ou versões mais discretas como o Virtual Sweetheart. Por enquanto, não há posicionamento oficial sobre o tema por parte da empresa, mas ela continua impedindo os usuários de terem o ChatGPT como namorada.
Enquanto estuda o plano de assinatura do Chatbot, a OpenAI precisa tomar bastante cuidado com a forma como as pessoas usam a IA. Por outro lado, bilionários como Mark Zuckerberg querem criar uma “super inteligência artificial“. Será que o dono da Meta vai ser mais tolerante com as namoradas IA? Quem sabe um dia teremos um futuro como vemos no filme de ficção científica Ela
Fonte: Gizmodo