piloto de drone
    Créditos: david henrichs/Unsplash

    Piloto de drone é uma das profissões que mais crescem no Brasil e no mundo. No agronegócio, a demanda por esses profissionais é ainda maior, devido à versatilidade dos drones em diversas atividades, como pulverização, mapeamento e monitoramento.

    Para atuar como piloto de drone agrícola, é necessário realizar um curso de formação específico, que aborda temas como operação de drones, legislação aeronáutica, segurança e manuseio de agrotóxicos. O curso tem duração média de 30 dias e é oferecido por diversas instituições, públicas e privadas.

    DJI registra marcas Neo, Flip, Romo e Avinox para futuros lançamentos

    Publicidade.

    As principais empregadoras de pilotos de drone agrícola são fazendas, usinas, empresas de máquinas agrícolas e de aplicação de agrotóxicos. Os profissionais podem ser contratados por tempo indeterminado, temporário ou como prestadores de serviços.

    Piloto de drone com controle na mãoPiloto de drone com controle na mão
    Melina Kiefer/Unsplash

    A remuneração do piloto de drone agrícola varia de acordo com a experiência, a formação e a região do país. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), a média salarial do setor está entre R$ 2 mil e R$ 10 mil.

    As vagas que pagam mais são vagas ‘premium’, que exigem mais formação dos pilotos’, relata Josué Andreas Vieira, agente de Desenvolvimento Regional do Sindag. “O problema é que a maioria das pessoas não tem formação suficiente para alcançar esses cargos com salários mais altos. Tanto é que está faltando piloto no mercado”, ressalta Vieira.

    Entrevistas do g1 com profissionais do setor apontaram diferentes remunerações:

    • De R$ 2 mil a R$ 3 mil fixos, com uma comissão de 5% a 10% sobre hectare pulverizado, segundo donos de empresa e pilotos consultados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag);
    • De R$ 5 mil a R$ 7 mil, com comissões por hectare que, no final do mês, podem proporcionar uma remuneração total de R$ 10 mil, de acordo com consultas a alunos feitas pelo Instituto de Tecnologia Aeronáutica Remotamente Controlada (ITARC);
    • De R$ 5,5 mil a R$ 9 mil, segundo a Recrutadora Robert Half, com base nas vagas fechadas e em andamento na empresa.

    Vieira, do Sindag, diz que a maior demanda do mercado brasileiro, hoje, está na área de pulverização.

    Já existem muitas empresas que fazem o serviço de mapeamento. Mas ainda não tantas capazes de realizar uma pulverização que seja compatível com esse mapeamento, sabe?“, explica o integrante do Sindag.

    Contudo, há exceções. “Na nossa região, o mapeamento está crescendo mais que pulverização“, conta o piloto João Eder Naimeg, que trabalha no município mineiro de Patrocínio (MG), onde há muitas lavouras de café.

    Uma coisa que acontece muito aqui é que, como a região não é muito plana, o produtor planta, fica esperando a chuva e, quando ela vem, leva tudo“.

    Neste caso, o mapeamento consegue gerar, por exemplo, imagens e dados capazes de evitar esses desastres, simulando fatores como nível chuvas e altitude do terreno.

    Ao simular as chuvas, a gente faz curvas de nível ou terraços para evitar a erosão, o escoamento das sementes“, explica.

    Conclusão

    A profissão de piloto de drone agrícola é uma ótima opção para quem busca uma carreira promissora e bem remunerada. No entanto, é importante ressaltar que é preciso se qualificar para atuar no setor.

    Fonte: g1

    Share.