Uma startup criada por dois veteranos da imprensa de tecnologia quer revolucionar a criação de conteúdo usando o iPhone. E a ideia da Clicks Technology é dar um passo atrás nas inovações, trazendo de volta um recurso hoje já esquecido em celulares: o teclado físico.
O Clicks é um acessório não oficial para o smartphone da Apple que serve como um “anexo” de teclado físico QWERTY na parte inferior do dispositivo. A partir dele, você ganha a opção de digitar em um periférico preciso sem que a tela seja parcialmente ocupada pelas teclas digitais.
Para usar o Clicks, que tem um corpo feito de silicone, basta encaixá-lo no dispositivo e aguardar o reconhecimento pelo sistema operacional. Não é necessário instalar aplicativos ou fazer configurações adicionais.
O público-alvo do acessório é especialmente quem precisa digitar muito e de forma rápida no aparelho — como jornalistas, executivos e criadores de conteúdo, por exemplo. A BlackBerry, fabricante responsável pelo aparelho favorito de boa parte do mundo corporativo anos atrás por causa do teclado físico, fechou em definitivo em 2022.
De acordo com a empresa, o acessório só consome 2% a mais de bateria do iPhone e é fácil de transportar, já que ele pesa apenas 65g.
Além de letras e números, o Clicks conta com alguns atalhos importantes: há um botão que liga na hora o microfone para você ditar conteúdos, outro que serve como a tecla “Tab” e até um “Cmd”, que é familiar para usuários da família Mac.
O acessório conta ainda com retroiluminação para uso otimizado durante a noite, teclas circulares e suporta recarga sem fio (inclusive via MagSafe). Esse último ponto é importante, já que a conexão com o smartphone é feita pela entrada de energia, que pode ser a Lightning ou USB-C, dependendo do modelo.
O Clicks já pode ser comprado na Founders Edition, que é a primeira geração do acessório. Nas cores cinza e amarela, ele é compatível com os modelos iPhone 14 Pro, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.
O acessório custa até US$ 159 (aproximadamente R$ 780) e pode ser enviado para o Brasil por uma taxa adicional de ao menos US$ 20.
Fonte: Clicks