Créditos: Divulgação/Disney

    A plataforma de streaming Disney Plus (ou Disney+) vai mesmo colocar em prática os planos de limitar o compartilhamento de senhas na plataforma. Quem confirmou a iniciativa foi o próprio CEO da empresa, Bob Iger.

    Segundo o chefe da Disney, a medida começa a ser aplicada nos próximos meses em caráter experimental, apenas em certas regiões ainda não nomeadas. Porém, até o final do ano todos os países com o serviço em vigor — o que possivelmente deve incluir o Brasil — passarão pela mudança nas regras.

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    Bob Iger, atual diretor executivo da empresa.
    (Fonte da imagem: Divulgação/Disney)

    Em junho, nós vamos começar a nossa primeira iniciativa real em relação ao compartilhamento de senhas. Apenas em alguns mercados e poucos países, mas isso vai crescer significativamente com uma aplicação global em setembro“, diz o executivo.

    Por enquanto, não há detalhes sobre como esse sistema vai funcionar e nem se ela vai permitir o cadastro de pessoas de fora sob uma taxa adicional, como é o caso da rival. Outros serviços oferecem a possibilidade de se desvincular de um perfil para uma conta própria, mantendo o histórico de conteúdos assistidos e a lista de favoritos, por exemplo.

    A Netflix foi a primeira plataforma de streaming a tomar uma medida parecida, com a ação entrando em vigor em 2023. Na maior parte dos mercados, a consequência foi justamente a planejada pela marca, com um aumento na quantidade de assinaturas individuais.

    A Disney já estudava há meses limitar o compartilhamento de senhas como uma das ações possíveis para reduzir a perda de assinantes registrada nos últimos trimestres e, mais recentemente, o prejuízo financeiro gerado pelo serviço. A Max, que antes era conhecida como HBO Max, também planeja restringir os perfis de pessoas que não moram na mesma residência em breve.

    No Brasil, outra medida que entra em vigor em breve é a união entre os serviços Star+ e Disney+, com o primeiro deles deixando de existir e passando a incorporar a plataforma principal. Essa alteração acontece no final de junho deste ano.

    Fonte: CNBC

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