Google demite centenas de pessoas da equipe de vendas
    Créditos: Anthony Quintano/Wikimedia Commons

    A Google realizou uma nova leva de demissões nesta terça-feira (16) em escritórios de diferentes partes do mundo. A informação foi reportada pelo site Business Insider e posteriormente confirmada pela própria companhia.

    Ao todo, foram dispensados “centenas” de colaboradores, sem a confirmação do número exato de pessoas afetadas. Dessa vez, o setor afetado foi de vendas, mais especificamente de equipes que lidam com a comercialização de espaços em anúncios.

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    Segundo o memorando da Google que informa os funcionários sobre a demissão, o motivo é uma reestruturação do segmento. Boa parte das pessoas afetadas faziam parte da equipe que cuidava de clientes de grande porte. Agora, o foco da companhia será em anunciantes de nível médio, que concentra um número maior de companhias.

    “Todo ano nós passamos por um processo rigoroso para reestruturar nosso time e garantir o melhor serviço aos clientes do Ads. Levamos clientes às equipes corretas de especialistas e canais de venda para atingir as demandas do serviço”, diz a Google ao site The Verge, justificando a alteração.

    Ainda de acordo com a companhia, os colaboradores impactados poderão se candidatar de forma imediata para outras posições no próprio setor de Ads ou em outras áreas da Google.

    Essa já é a segunda notícia sobre demissões em massa na Google em apenas uma semana. Anteriormente, a companhia também dispensou “centenas” de funcionários para cortar custos, afetando as unidades de assistente de voz, realidade aumentada e hardware.

    Em janeiro de 2023, ano em que as demissões no mercado da tecnologia foram ainda maiores do que nos anteriores, a Google também fez cortes significativos. De uma só vez, foram dispensados 12 mil colaboradores.

    Outra gigante da tecnologia que já começou as demissões no ano foi a Amazon. A companhia reduziu times da plataforma de streaming Twitch e dos estúdios de entretenimento da empresa, incluindo o Prime Video.

    Fontes: Business Insider, The Verge

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