A plataforma de vídeos YouTube anunciou uma nova implementação para transformar o serviço em um auxiliar para situações de emergência. Com a novidades, o site e o aplicativo se tornam auxiliares confiáveis em momentos de riscos à saúde de outras pessoas.
A partir de agora, certas buscas por temas de emergência resultarão em resultados imediatos confiáveis e seguros. Esses clipes ficarão no topo da tela de resultados, com uma notificação do próprio YouTube sobre a sua efetividade.
Os clipes indicados são vídeos mais curtos de fontes especializadas, como organizações públicas ou globais da área, capazes de ajudar um usuário que busca por tutoriais para determinadas situações.
Os vídeos explicativos passo a passo na área da saúde serão adicionados nas seguintes pesquisas:
- massagem ou reanimação cardíaca (CPR, na sigla em inglês);
- engasgos ou manobra de Heimlich;
- sangramento;
- ataque cardíaco ou infarto;
- derrame;
- convulsão;
- overdose de opiodes.
As instituições parceiras do YouTube nessa iniciativa incluem a Mass General Brigham, a American Heart Association e a Mexican Red Cross. A plataforma não citou, entretanto, se a quantidade de propagandas continua a mesma nesses conteúdos de emergência: o serviço tem combatido o uso de bloqueadores de anúncios, além de aumentar a quantidade e a duração das publicidades para não-assinantes.
O recurso é mais uma das novidades do serviço de vídeos para combater a desinformação, já que prioriza conteúdos confiáveis em vez de tutoriais enganosos. Nos últimos anos, a Google precisou lidar com desmonetização e moderação de clipes sobre vacinação, transtorno alimentar e câncer, entre outros assuntos.
As novas medidas começam a funcionar já nesta quarta-feira (10), ao menos nos Estados Unidos e em países de língua espanhola — essa expansão graças a uma ferramenta de inteligência artificial (IA) da plataforma que faz traduções em tempo real.
Até o momento, não há informações do YouTube do Brasil sobre a chegada do recurso para o site ou aplicativo em português do Brasil.
Fonte: YouTube