Mark Zuckerberg com Inteligência Artificial
    Créditos: Getty Images

    Mark Zuckerberg, CEO da Meta, confirmou nesta quinta-feira (18) que sua empresa está trabalhando na chamada inteligência artificial geral (AGI), ou seja, softwares dotados de capacidades cognitivas humanas.

    “Chegamos à visão de que, para construir os produtos que queremos construir, precisamos desenvolver para a inteligência geral.”

    Disse o bilionário em uma entrevista ao The Verge.

    A AGI é uma tecnologia ainda em desenvolvimento, mas que tem o potencial de revolucionar a forma como vivemos e trabalhamos. Softwares com AGI poderiam ser capazes de aprender e resolver problemas de forma autônoma, bem como de interagir com humanos de forma natural e inteligente.

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    A Meta não divulgou detalhes sobre seus planos para a inteligência artificial geral AGI, mas Zuckerberg disse que a empresa está investindo em pesquisa e desenvolvimento nesta área.

    Penso que é importante transmitir isso porque muitos dos melhores pesquisadores querem trabalhar em problemas mais ambiciosos“, acrescentou.

    A ascensão da AGI no ano passado provocou uma feroz concorrência entre os gigantes da tecnologia. Microsoft, Google e Meta estão desenvolvendo diversas ferramentas e buscam atrair os melhores engenheiros.

    A OpenAI, empresa que desenvolveu o chatbot ChatGPT, também está trabalhando na AGI. Sam Altman, diretor da OpenAI, define a tecnologia como a que alimentará programas “mais inteligentes que humanos em geral”.

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    O conceito de AGI ainda é confuso, e não há consenso sobre o que ele significa exatamente. Nick Clegg, chefe de assuntos internacionais da Meta, apontou nesta quinta no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que “se perguntar aos profissionais de tecnologia da informação, obterá uma definição diferente de cada um”.

    Apesar das incertezas, a AGI é uma tecnologia que tem o potencial de impactar profundamente a sociedade. Se desenvolvida de forma responsável, a AGI pode ser usada para resolver alguns dos maiores desafios do mundo, como a pobreza, a fome e as mudanças climáticas. No entanto, também há o risco de que a AGI seja usada para fins malignos, como o desenvolvimento de armas autônomas ou a manipulação de pessoas.

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    É importante que a pesquisa e o desenvolvimento da AGI sejam conduzidos de forma transparente e ética, com o objetivo de garantir que a tecnologia seja usada para o bem da humanidade.

    Fonte: The Verge

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