A Volvo iniciou uma parceria com a empresa Aurora e revelou seu primeiro caminhão autônomo. O modelo é um protótipo, mas a companhia garante que ele foi “projetado e desenhado” para entrar em produção em massa.
De acordo com informações da Volvo, o caminhão autônomo vai utilizar o sistema de nível 4 direção autônoma da Aurora, empresa de tecnologias de direção formada por executivos do Google, Uber e Tesla. O modelo é baseado no Volvo VNL, um caminhão de transportes de longa distância.
Segundo a Volvo, o modelo de caminhão autônomo faz parte de uma nova plataforma de tecnologia e vai definir o futuro da companhia. O veículo será capaz de operar completamente, sem um humano atrás do volante.
Atualmente o protótipo não entrou em produção, mas a Volvo quer aquecer o segmento de veículos autônomos, que já inclui carro de alta velocidade com IA. Um caminhão capaz de transporte de longas distância, sem humanos no volante pode revolucionar o transporte de cargas.
De acordo com Nils Jaeger, presidente da Volvo Autonomous Solutions, o caminhão autônomo é o primeiro de uma linha de veículos. “O caminhão é o primeiro veículo da nossa plataforma tecnológica autônoma global padrão, que permitirá introduzir modelos adicionais no futuro“.
O caminhão é o primeiro veículo da nossa plataforma tecnológica autônoma global padrão, que permitirá introduzir modelos adicionais no futuro
Nils Jaeger – presidente da Volvo Autonomous Solutions
A fabricação do caminhão autônomo da Volvo será em River Valley, no estado da Virginia, Estados Unidos. Como se trata de um protótipo, não há garantia alguma do modelo algum dia começar a circular nas ruas.
Enquanto o segmento cresce, nem todo mundo está feliz com veículos autônomos. Por exemplo, um carro autônomo do Google foi destruído nos Estados Unidos, por moradores insatisfeitos.
Além disso, o sistema de direção pode apresentar problemas e gerar enormes confusões, como engarrafamentos nas cidades. Caso um caminhão autônomo, repleto de carga, apresente problemas no sistema no meio de uma rodovia, o acidente poderá ser muito grave.
Fonte: The Verge, TechCrunch