Créditos: Framestock/Adobe

    Um novo estudo publicado na revista Nature Geoscience revela que a humanidade pode ser extinta em 250 milhões de anos se as atuais tendências das mudanças climáticas continuarem. A pesquisa, realizada através de uma simulação em supercomputador, utilizou dados sobre o clima, química oceânica, placas tectônicas e biologia do planeta.

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    Segundo a simulação, o aumento progressivo dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, combinado com o aquecimento solar, poderá tornar a Terra inabitável. O estudo aponta que a Terra pode passar a apresentar níveis que tornariam impossível para a sobrevivência humana.

    Por mais que seja um futuro distante, o estudo prevê que a Terra poderá enfrentar temperaturas médias entre 40 e 50 graus Celsius. Além disso, níveis elevados de umidade, condições que dificultariam a agricultura e reduziriam drasticamente as fontes de água e alimento para mamíferos.

    Foto: DALL-E/ChatGPT

    Esses fatores contribuiriam para um cenário onde a vida humana e de centenas de outras espécies de mamíferos poderia não ser mais sustentável. Atualmente, os cientistas continuam buscando soluções para os efeitos das mudanças climáticas. Uma das ideias estudadas é o envio de bolhas ao espaço para bloquear a radiação solar.

    A simulação destaca a importância de abordagens inovadoras para combater o aquecimento global, um problema que segue sem soluções efetivas até o momento. A continuação do avanço das mudanças climáticas poderá ter consequências drásticas, incluindo o aumento do nível do mar pela fusão das calotas polares.

    Por mais que 250 milhões de anos seja um tempo inimaginável, as consequências de anos de exploração do planeta já começam a ser vistas. O Rio Grande do Sul, por exemplo, passou nesta última semana pelo que está sendo considerado o pior desastre natural da história da região.

    Fonte: BGR

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