Pesquisadores chineses criam robô cobra mais flexível
    Créditos: Microsoft/Copilot/gerado por IA

    Cientistas chineses desenvolveram um primeiro protótipo de robô cobra com alta flexibilidade e movimentos mais parecidos com o de uma cobra real. A pesquisa é uma parceria entre o Instituto de Tecnologia de Pequim, Universidade de Tecnologia do Norte da China e também da Universidade de Lancaster.

    Os pesquisadores chineses construíram um novo design mais articulado e flexível. De acordo com os cientistas, o robô cobra pode ser útil em ambientes de difícil acesso, sendo capaz de executar funções que humanos não conseguiriam. Os resultados do projeto foram publicados na revista científica Bioinspiration and Biomemitics.

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    CRÉDITOS: Bioinspiration & Biomimetics

    A equipe de pesquisadores nomeou o sistema de locomoção de “macro-micro”. De acordo com eles, o corpo articulado possui movimentações dinâmicas e pode se locomover de forma precisa em espaços pequenos. Além disso, a estrutura é capaz de controlar a rigidez do corpo robótico.

    Ou seja, o robô cobra é capaz de apresentar rigidez diferenciada nas segmentações do corpo, ampliando sua capacidade de exploração. Segundo os dados da pesquisa, o sistema foi capaz de ajustar a tensão dos cabos em cerca de 183,4%. Isso tornou o braço mecânico (o robô) muito mais flexível e preciso.

    No artigo da Bioinspiration & Biomimetics, os pesquisadores destacaram como o avanço da pesquisa vai permitir a criação de um robô cobra com movimentos quase iguais ao de uma cobra real. Do mesmo modo, tais dispositivos serão capazes de auxiliar os humanos durante a exploração de locais de difícil acesso.

    Com um robô autônomo e capaz de se movimentar como uma cobra, nós temos um dispositivo apto a entrar com segurança em um prédio desabado, por exemplo. Além disso, caso seja equipado com sensores térmicos e câmeras, o mecanismo será capaz de encontrar pessoas desaparecidas em cavernas ou presas sob os escombros de algum prédio.

    As aplicações do robô cobra são amplas, por isso vamos torcer para os pesquisadores da Universidade de Pequim conseguirem continuar avançando com o projeto. Quem sabe, no futuro, veremos o sistema em ação em missões de salvamento.

    Fonte: Biomimetics and Bioinspiration

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