Créditos: Jonathan Borba/Unsplash

    A Amazon planeja lançar uma versão aprimorada de sua assistente de voz Alexa, utilizando inteligência artificial generativa e possivelmente cobrando uma assinatura mensal. A informação ganhou força nesta semana após fontes próximas à Amazon revelarem o desenho da empresa.

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    A gigante de tecnologia e varejo, com sede em Seattle, está desenvolvendo uma versão mais conversacional da Alexa. A expectativa é que o lançamento aconteça ainda este ano e o novo dispositivo chegue para competir com chatbots de IA de empresas como Google e OpenAI.

    Segundo as fontes ouvidas pela CNBC e outros sites, a assinatura da Alexa não estará inclusa na oferta anual de US$ 139 do Amazon Prime. Dessa forma, preço da nova assinatura ainda não foi definido. Além disso, a Amazon não comentou sobre os planos para Alexa.

    Echo DotEcho Dot
    Echo Dot // Foto: Jonathan Borba/Unsplash

    Lançada em 2014, a Alexa se destacou com suas tarefas acionadas por voz. No entanto, com os avanços recentes na inteligência artificial, suas capacidades começaram a parecer desatualizadas se comparada com outras tecnologias que começaram a surgir nos últimos meses.

    Na semana passada, a OpenAI anunciou o GPT-4o, capaz de conversas bidirecionais mais profundas, incluindo a tradução de diálogos em tempo real. O Google também lançou um recurso de voz com IA generativa para o Gemini.

    A Business Insider foi a primeira a relatar os planos da Amazon de reformular a Alexa e lançar um novo plano de assinatura paga em 2024. David Limp, ex-vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, mencionou ao The Verge em setembro que a empresa estava considerando cobrar por uma versão mais poderosa da Alexa.

    O desenvolvimento de novos chatbots de IA aumentou a pressão interna sobre a divisão, antes considerada um dos projetos favoritos do fundador Jeff Bezos. Desde sua saída, a Alexa passou a enfrentar rigorosas metas de lucro. Três ex-funcionários relataram que Bezos tinha uma obsessão inicial com Alexa, tratando-a como seu projeto pessoal.

    Foto: Brandon Romanchuk/Unsplash

    Isso mudou com a ascensão de Andy Jassy como CEO em 2021, que foi incumbido de ajustar os negócios da Amazon durante a pandemia. Segundo fontes, Jassy ficou decepcionado com as capacidades atuais da Alexa. A equipe do projeto temia ter criado um relógio despertador caro, uma máquina de previsão do tempo e uma forma de tocar músicas do Spotify.

    A equipe está agora encarregada de tornar a Alexa um dispositivo relevante que se sustente diante da nova competição de IA e que justifique os recursos e o pessoal dedicados a ela. A divisão passou por uma grande reorganização, com grande parte da equipe se deslocando para a área de inteligência artificial geral (AGI).

    Fonte: CNBC

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