Créditos: Divulgação/NASA

    A NASA confirmou recentemente a ocorrência da maior erupção solar dos últimos 20 anos. O fenômeno, registrado pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA às 12:51 (horário de Brasília) desta última terça-feira (14), foi classificado como X8.7, colocando-o na categoria mais poderosa de erupções solares.

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    Essas erupções são explosões intensas de radiação originadas no Sol quando suas linhas de campo magnético se distorcem e rompem. Esse evento libera uma quantidade significativa de raios-X e radiação ultravioleta. Elas têm impacto direto na Terra, podendo interferir em comunicações via satélite, redes elétricas e sinais de GPS.

    Foto: Divulgação/NOAA

    A erupção também pode estar associada à ejeção de massa coronal (CME), que consiste na liberação de plasma solar carregado. Quando essas partículas carregadas atingem a Terra, elas podem causar auroras que aparecem em latitudes mais baixas do que o comum.

    O vídeo compilado pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) exibe imagens impressionantes da erupção solar de 14 de maio. Contudo, por mais que o vídeo mostre detalhes impressionantes, isso não significa que passou desapercebido na Terra.

    Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a erupção provocou blecautes de rádio e auroras visíveis em várias partes do mundo. O Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA identificou a região do sunspot 3664 como a origem da erupção solar, que possui um diâmetro estimado em pelo menos 15 vezes o da Terra.

    A pesquisa indica que o Sol está atualmente avançando para o máximo solar, o pico do seu ciclo solar de 11 anos. De acordo com os pesquisadores, isso significa que a previsão de atingir o ápice de atividade em algum momento de 2025.

    Fonte: Tweak Town

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