Créditos: Divulgação/iFood

    O iFood, gigante do delivery, lança oficialmente seu banco digital, o iFood Pago, com a ambiciosa meta de dobrar o tamanho da empresa nos próximos cinco anos. A fintech, que já nasce com 140 mil contas ativas e uma carteira de crédito de R$ 600 milhões, visa atender às necessidades financeiras dos restaurantes parceiros da plataforma.

    A iniciativa do iFood Pago surgiu há dois anos com a oferta de crédito para restaurantes e evoluiu para pagamentos e conta digital. A aquisição da Zoop, empresa de pagamentos, e sua integração ao iFood Pago consolidam a estratégia da empresa de se tornar o “banco do restaurante”.

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    Bruno Henriques, CEO do iFood Pago, destaca a vantagem competitiva da fintech: o profundo conhecimento da base de dados do iFood, que processa 96 milhões de pedidos por mês e conta com 340 mil restaurantes parceiros.

    Nós conhecemos o restaurante. Conseguimos oferecer produtos mais competitivos que os bancos por conhecer essa cadeia“, afirma Henriques.

    A empresa utiliza inteligência artificial para analisar as métricas de vendas e fidelidade dos clientes, permitindo oferecer crédito mesmo para restaurantes negativados, desde que demonstrem potencial de desempenho. A inspiração para o iFood Pago veio do Mercado Pago, banco digital do Mercado Livre, mas Henriques acredita que o iFood Pago tem uma vantagem por conta da relação mais próxima entre restaurantes e clientes.

    Além da conta digital e crédito, o iFood Pago investe na “maquinona”, uma maquininha de cartões integrada ao delivery e com opções de gestão. A expectativa é que 20 a 30 mil maquininhas estejam operando até o final do ano, impulsionando as vendas dos restaurantes e oferecendo dados valiosos sobre os clientes.

    O iFood Pago também pretende fortalecer o relacionamento entre restaurantes e clientes, sugerindo ações promocionais baseadas em dados e preferências. A visão de Henriques é que a frente bancária seja um catalisador para o próprio iFood, criando um ecossistema que se retroalimenta e impulsiona o crescimento de todo o setor.

    Fonte: Exame

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