Créditos: Dole777/Unsplash

    A União Europeia iniciou uma investigação contra as plataformas Facebook e Instagram, geridas pela empresa Meta. O objetivo é avaliar potenciais riscos à saúde mental e física de crianças pelo uso dos aplicativos.

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    A preocupação em torno da geração mais jovem surge em um contexto onde o uso intensivo de aplicativos por menores de idade se torna cada vez mais comum. Principalmente se considerar a fácil acessibilidade a smartphones e outros dispositivos móveis.

    O foco principal do inquérito é verificar se a Meta está cumprindo com o Digital Services Act (DSA), legislação europeia que estabelece normas para serviços digitais. A investigação abordará especificamente se os algoritmos e sistemas de recomendação das plataformas contribuem para a dependência comportamental e o chamado “efeito coelho”.

    Foto: Solen Feyissa/Unsplash

    Este é o nome dado à situação onde usuários permanecem engajados de forma contínua, dificultando a desconexão. Pela explicação, não fica difícil imaginar que isso é algo cada vez mais recorrente e que acontece não somente com crianças.

    A União Europeia expressou preocupações de que o envolvimento prolongado com essas redes sociais possa estar causando efeitos negativos. Em especial entre o público mais jovem, que dispõe de mais tempo livre. A investigação também irá analisar se o Facebook e o Instagram estão expondo crianças a conteúdos inapropriados.

    Caso seja constatado que a Meta violou as regras do DSA, a empresa pode enfrentar multas de até 6% de sua receita global. Em resposta às alegações, a Meta afirmou que desenvolve há tempos ferramentas destinadas à proteção de crianças em suas plataformas e que continua comprometida com a segurança dos usuários mais jovens.

    Fonte: WCCF Tech

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