A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou que uma tempestade solar severa atingiu a Terra nesta segunda-feira (12). De acordo com os cientistas, ela causou alterações geomagnéticas significativas.

    A tempestade, classificada como nível quatro em uma escala de cinco, teve início às 12h (horário de Brasília) e pode persistir por várias horas sem aumento de intensidade. Elas são fenômenos causados por ejeções de massa coronal (CME) que, ao interagirem com o campo magnético terrestre, provocam diversas perturbações.

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    Entre os efeitos visíveis, está a possibilidade de auroras boreais serem observadas em regiões mais ao sul do que o habitual. Entre as regiões estão estados americanos como Alabama e norte da Califórnia.

    Foto: Vivek Doshi/Unsplash

    Além do espetáculo visual proporcionado pelas auroras, as tempestades geomagnéticas possuem impactos significativos na tecnologia. A NOAA alertou sobre possíveis perturbações nas comunicações de alta frequência, bem como em satélites.

    Além disso, sobrecargas provocadas por estas condições atmosféricas extremas também podem afetar a rede elétrica. Autoridades instruíram operadores de infraestruturas sensíveis a adotar medidas preventivas para mitigar tais efeitos.

    O aumento da ocorrência destes eventos está associado ao ciclo solar de 11 anos, no qual o Sol se aproxima do pico de sua atividade. O fenômeno não é apenas um espetáculo para os observadores da natureza, mas também um desafio para a manutenção de sistemas essenciais que dependem da estabilidade geomagnética.

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    Em maio deste ano, a Terra já havia experimentado algumas das tempestades geomagnéticas mais potentes dos últimos 20 anos. Isso contou com uma iluminação do céu noturno em latitudes muito mais baixas que o normal em diversos continentes, incluindo América do Norte, Europa e Austrália.

    Fonte: Folha de São Paulo

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