A Xiaomi planeja instalar fábrica no Brasil. As informações são de Luciano Barbosa, chefe de operações da empresa no Brasil. De acordo com ele, a fabricante chinesa estuda construir uma planta em nosso território nacional. Por enquanto, não há informações sobre qual estado receberia a fábrica.
Segundo Luciano Barbosa, a Xiaomi estuda o panorama do Brasil. “Não tomaremos uma decisão sem antes entender como será o contexto do País nos próximos anos“, comentou Barbosa. Por isso, ainda não há certeza de vermos uma fábrica da companhia chinesa em nosso país, pois dependerá de como o alto escalão enxerga os investimentos no país.
A Xiaomi é uma das mais importantes fabricantes de smartphones do mundo. Porém, engana-se quem acredita que a companhia chinesa está presente apenas no segmento de celulares. Além de smartphones, a Xiaomi também produz drones, como o FIMI X8 Tele e eletrodomésticos, como a máquina lava e seca com HyperOS.
Do mesmo modo, a fabricante chinesa está de olho no segmento de veículos elétricos e quer produzir até mesmo uma SUV. A Xiaomi já possui certa presença no Brasil, com mais de oito mil pontos de venda oficiais em diversas cidades. Entretanto, a construção de uma fábrica deve alavancar ainda mais a força da marca.
O chefe de operações da Xiaomi no Brasil não especificou, durante entrevista ao Mobile Time, quais os produtos seriam fabricados. Ele apenas destacou a resistência dos consumidores brasileiros à diversidade de linhas de produtos. O comentário de Barbosa para indicar que a Xiaomi deve apostar no seu segmento mais forte, o de celulares.
Se os brasileiros possuem maior resistência, dificilmente veremos a fábrica produzindo o SUV elétrico, drones e demais eletrodomésticos. Provavelmente, a suposta fábrica da Xiaomi no Brasil investiria na produção de smartphones e também acessórios, como as pulseiras inteligentes Mi Band.
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A maior presença da Xiaomi no Brasil pode resultar em preços competitivos. Com a redução dos custos de importação, a empresa chinesa pode oferecer seus dispositivos por preços mais baixos e aumentar sua popularidade por aqui. A planta nacional também vai aumentar a disponibilidade dos produtos.
Barbosa destacou que varejistas nacionais estão de olho em dispositivos acessíveis para os clientes. “Esses clientes costumam pedir as versões mais baratas e especificam se é um smartphone de 128 GB ou de 256 GB de RAM. Notamos também que há uma busca maior por fones de ouvido“, comentou Barbosa.
Dessa forma, a companhia pode consolidar sua presença e aumentar a competitividade com outras marcas, como Apple e Samsung. Resta saber se a Xiaomi vai considerar o mercado brasileiro interessante o suficiente e abrir fábrica em nosso país. Sabemos que eles estão de olho, mas tudo dependerá de como o mercado vai se comportar nos próximos anos.
Fonte: Mobile Time
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