Créditos: Divulgação/Microsoft

    A União Europeia formalizou acusações contra a Microsoft. O bloco econômico europeu alegou que a empresa infringiu as leis antitruste ao integrar o software Teams em seus pacotes de produtividade, como o Office 365 e o Microsoft 365.

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    O bloco destacou que este tipo de prática pode ter prejudicado a concorrência. Além disso, apontam que a postura adotada pela Microsoft pode ter limitado a inovação no mercado de softwares de comunicação e colaboração em tempo real.

    O foco das investigações europeias no comportamento da Microsoft tiveram início em 2019. Isso porque foi a época em que o Teams começou a ganhar destaque, sendo vinculado aos principais aplicativos de produtividade da empresa, operados sob o modelo SaaS (Software as a Service).

    Foto: Divulgação/Microsoft

    Essa estratégia, segundo a Comissão Europeia, teria restringido a competitividade de outros produtos similares no mercado, beneficiando a posição dominante da Microsoft.

    A União Europeia monitora as ações da Microsoft desde o início da pandemia, intensificando a medida após a Slack apresentar queixas em 2021. Estas alegações levaram à abertura de uma investigação formal, culminando nas acusações atuais que apontam para uma possível exploração anticompetitiva por parte da gigante americana.

    As infrações previstas na legislação europeia podem resultar em sanções severas, chegando a 10% do lucro anual global da empresa infratora. Além das penalidades financeiras, a Comissão pode impor sanções adicionais para assegurar a restauração da competitividade no mercado, embora medidas específicas ainda não tenham sido anunciadas.

    Em resposta às acusações, a Microsoft retirou o Teams de seus pacotes de software em abril de 2024, como forma de atender às recomendações da União Europeia. No entanto, o bloco considerou que essa ação, por si só, não é suficiente para remediar as consequências de suas práticas anteriores.

    Fonte: Adrenaline

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