O mundo das redes sociais continua abalado com a possibilidade do ban do TikTok nos EUA. Agora, a empresa chinesa ByteDance – dona do TikTok – confirmou que ofereceu, durante 2022, aos Estados Unidos o poder de desligar a plataforma. A tática de negociação foi uma forma de abrandar a preocupação com a “segurança nacional” americana.
Quem confirmou a informação foi o portal Washington Post, que teve acesso aos documentos. Porém, os Estados Unidos negou a oferta do TikTok em 2022. Atualmente, o TikTok enfrenta risco de banimento iminente, pois parlamentares dos EUA acreditam que a empresa compartilha dados do país com o governo da China. A ByteDance nega todas as acusações do governo dos Estados Unidos.
Curiosamente, a DIJ também enfrenta problemas nos Estados Unidos e pode ser banida do país, movimento que deve impactar o setor global de drones. Nos últimos meses, os EUA aumentou o cerco contra a economia chinesa e empresas como TikTok e DJI podem ser proibidas em solo americano.
Como parte de sua defesa, o TikTok afirma ter proposto, em agosto de 2022, um acordo de segurança nacional, incluindo o botão de desligamento. Com ele, os EUA seriam capazes de, em tese, desligar o TikTok no país de forma rápida.
Com o suposto “botão de desligamento” os EUA teriam o controle sobre o funcionamento do TikTok no país. Caso a ByteDance não cumprisse a legislação e os demais acordos, os Estados Unidos podem encerrar o funcionamento da rede social em seu próprio território.
Em 2022 o TikTok ofereceu controle para desligar o TikTok dos EUA, mas os Estados Unidos negou a proposta
A medida do TikTok em relação ao ban nos Estados Unidos parece bem desesperada. No entanto, o Washington Post afirma que o governo americano se recusa a negociar com a empresa. Em comunicação obtida pelo site internacional, desde 1º de abril de 2024, o TikTok e EUA não estabelecem linhas de comunicação para negociar.
Por outro lado, funcionários do governo dos EUA alegam que as propostas do TikTok não são o suficiente para remover o risco à segurança nacional. A rede social é extremamente popular nos Estados Unidos e seu banimento deve afetar o dia a dia de milhões de pessoas.
Fonte: Washington Post