Pela primeira vez na história da Samsung na Coreia do Sul, a empresa de eletrônicos enfrenta uma greve. Na última sexta-feira (7), diversos trabalhadores entraram em greve, justamente em um momento onde a Samsung sofre maior competividade com o aumento na demanda por chips com foco em IA.
A União Nacional da Samsung Electronics (NSEU) é a maior organização de trabalhadores da companhia. Eles iniciaram uma greve de um dia em frente ao escritório da Samsung em Seoul, Coreia do Sul. De acordo com informações internacionais, eles querem retornar as negociações sobre o pagamento de bônus e folgas.
A NSEU possui cerca de 28 mil membros, mas atualmente não há detalhes sobre a quantidade de grevistas. Por enquanto, a greve não deve impactar a produção de chips. De qualquer forma, os organizadores da greve planejam novas ações, caso as negociações não sigam como o planejado.
As greves que são bem comuns no Brasil, não costumam acontecer com tanta frequência em países como a Coreia do Sul. Por isso, houve bastante comoção em relação ao período de greve, mesmo que ele tenha acontecido somente em um dia.
Samsung é responsável por 20% do GPD da Coreia do Sul. Novas paralizações podem impactar a economia do país inteiro
Apesar das ações dos grevistas da NSU não afetarem a produção imediata de chips, caso as negociações não sigam conforme o planejado, novos dias de greve devem acontecer. Também é importante ressaltar que a Samsung é responsável por 20% do GPD (Gross Domestic Product) da Coreia do Sul.
O valor é enorme, pois além de forte presença no mercado de eletrônicos, a Samsung é um grande conglomerado que também é responsável por comidas e cadeias de hotel no país asiático. Caso a greve perdure, ou os trabalhos decidam parar por mais dias, o impacto econômico da paralização na Samsung pode afetar o país inteiro.
Atualmente, não há maiores informações sobre a atual situação das negociações da greve na Samsung. Aqui no Mundo Conectado vamos acompanhar o tema e avisaremos vocês sobre todas as mudanças.
Fonte: The Verge