Uma pesquisa do Pew Research Center trouxe à tona um dado alarmante: 38% das páginas e sites que existiam em 2013 já não podem mais ser acessados. Esse fenômeno, apelidado de “link morto”, afeta diversos tipos de conteúdo online, desde notícias e informações governamentais até posts em redes sociais.
O estudo revelou que quase um quarto (23%) dos artigos de notícias na web contêm pelo menos um link quebrado, independentemente da popularidade do site. Páginas de sites governamentais dos EUA também sofrem com esse problema, com 21% delas apresentando ao menos um link inativo.
Ano | % de Páginas Inacessíveis |
---|---|
2013 | 38% |
2014 | 35% |
2015 | 31% |
2016 | 30% |
2017 | 26% |
2018 | 31% |
2019 | 32% |
2020 | 27% |
2021 | 22% |
2022 | 15% |
2023 | 8% |
A Wikipedia, enciclopédia online colaborativa, não escapa dessa realidade. Mais da metade (54%) das páginas da plataforma apresentam pelo menos um link morto em suas listas de referência.
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O desaparecimento de informações também é evidente nas redes sociais. Quase um quinto (20%) dos posts no Twitter (ou X) se tornaram inacessíveis poucos meses após a publicação. Em 60% dos casos, a conta responsável pelo post foi tornada privada, suspensa ou excluída da plataforma.
Posts em determinados idiomas são removidos com mais frequência. Quase metade (49%) dos posts em turco e 42% dos posts em árabe no X se tornaram inacessíveis após apenas três meses.
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As causas para o desaparecimento de páginas e sites são diversas, incluindo a remoção intencional de conteúdo, falhas técnicas, mudanças de domínio e até mesmo a obsolescência de tecnologias antigas. O impacto desse fenômeno é significativo, pois afeta a preservação da história da internet e dificulta o acesso a informações importantes.
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Especialistas alertam para a necessidade de medidas para preservar o conteúdo online, como o arquivamento de páginas e sites e a criação de ferramentas que facilitem a identificação e correção de links quebrados.
Via: PC för Alla