Em um movimento surpreendente que marca uma nova fase nas relações entre tecnologia e política, Mark Zuckerberg jantou com Donald Trump em sua propriedade na Flórida, sinalizando uma possível reconciliação entre os dois líderes.
O encontro, realizado na última quarta-feira (27) em Mar-a-Lago, representa uma mudança significativa no relacionamento entre o CEO da Meta e o presidente eleito, que estava estremecido desde os eventos de janeiro de 2021.
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De acordo com um porta-voz da Meta, Zuckerberg expressou gratidão pelo convite e pela oportunidade de dialogar com a equipe do futuro governo sobre as perspectivas para o setor de tecnologia.
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O encontro foi descrito pela Meta como um “momento importante para o futuro da inovação” nos Estados Unidos, sugerindo uma possível colaboração mais estreita entre o setor tecnológico e o novo governo.
O distanciamento entre as partes teve início após o Facebook, junto com outras redes sociais, vetar publicações de Trump em consequência do ataque ao Capitólio, quando cinco pessoas perderam suas vidas durante protestos violentos.
Stephen Miller, futuro vice-chefe de gabinete, revelou à Fox News que o executivo de 40 anos demonstrou interesse em participar ativamente do processo de transformação do país sob a nova administração.
Vale ressaltar que, diferentemente do primeiro mandato de Trump, quando houve um afastamento significativo dos líderes do Vale do Silício, desta vez muitos executivos do setor tecnológico, incluindo Zuckerberg, manifestaram apoio à vitória do republicano.
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Especulações sobre a presença de Elon Musk no jantar, conhecido aliado de Trump e recente desafiante de Zuckerberg para uma luta livre, não foram confirmadas, embora o proprietário da Tesla e do X seja presença frequente em Mar-a-Lago.
A aproximação entre Zuckerberg e Trump sinaliza uma possível mudança na dinâmica entre as big techs e o governo federal, com potenciais impactos nas políticas de regulamentação do setor digital.
Via: The New York Times