A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, está se preparando para apresentar um pedido formal ao Supremo Tribunal Federal (STF) visando retomar suas operações no Brasil. A iniciativa surge após a plataforma enfrentar uma série de restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes.

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    Segundo informações da CNN, os advogados da empresa estão finalizando os detalhes do documento, que deve ser submetido ao STF ainda nesta semana. No pedido, a X afirma ter cumprido integralmente todas as decisões proferidas pelo ministro Moraes, incluindo a nomeação de um representante legal no país, o bloqueio de perfis determinados pela Corte e o pagamento de todas as multas aplicadas.

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    A movimentação jurídica da X ocorre em um momento delicado para a plataforma no Brasil. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes solicitou provas adicionais referentes à nomeação de Rachel de Oliveira Villa Nova como representante legal da empresa no país. Após análise inicial, o magistrado considerou que sua determinação anterior não havia sido adequadamente cumprida.

    Em resposta a essa avaliação, Moraes ordenou que o escritório de advocacia responsável pela defesa da X complementasse as informações apresentadas. Especificamente, o ministro exigiu a apresentação das procurações societárias originais, devidamente notarizadas e consularizadas, outorgadas pelas sócias controladoras da plataforma à advogada Rachel de Oliveira Villa Nova.

    Apesar dessa exigência adicional, a X optou por não aguardar a apresentação desses documentos para iniciar seu pleito de retorno ao mercado brasileiro. A empresa entende que já cumpriu os requisitos necessários para retomar suas atividades no país e busca uma resolução rápida para a situação.

    À medida que o processo se desenrola, tanto a comunidade jurídica quanto os usuários da plataforma aguardam com expectativa a decisão do STF. O desfecho deste caso poderá influenciar não apenas o futuro da X no país, mas também as políticas de moderação de conteúdo e a relação entre redes sociais e autoridades judiciais no Brasil.

    Fonte: CNN

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