A empresa francesa de internet via satélite E-Space recebeu autorização da Anatel e já pode operar no Brasil. Rival da Starlink, a companhia recebeu aval para operar até 8.640 satélites de baixa órbita em território nacional. Ela deve iniciar serviços no Brasil em até dois anos, sob o risco de perder a concessão caso não consiga.
A liberação aconteceu após o pagamento da primeira parcela do licenciamento, no valor de R$ 20 mil. Pelo visto, a Starlink ganhou nova rival no segmento de internet via satélite. É importante ressaltar que a Starlink desafiou a Anatel, após o bloqueio do X no Brasil. Nos últimos meses, as empresas de Elon Musk estão sofrendo forte pressão dos órgãos brasileiros.
De acordo com a autorização da Anatel, a E-Space possui dois anos para iniciar suas operações no Brasil. Caso não inicie seus serviços em nosso território no período determinado pela Anatel, a companhia corre o risco de perder a concessão. Quem vai coordenar as operações de implantação será a E-Space Brazil Holdings, braço local da companhia E-Space.
A companhia E-Space garante que os satélites de internet da empresa possuem alta capacidade de resistir colisões. Do mesmo modo, eles possuem tamanho menor do que o das principais empresas concorrentes. Por último, os dispositivos possuem tecnologia específica e são capazes de coletar detritos de outros satélites na órbita terrestre.
Por enquanto, a rival da Starlink não informou quantos satélites possuem em operação. Porém, ela realizou testes bem sucedidos da sua tecnologia durante o último ano. A Anatel apostou alto na E-Space, permitindo 8.640 satélites de baixa órbita. Atualmente, a Starlink possui aval de operação de apenas 4,4 mil satélites.
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O principal foco da E-Space é no fornecimento de internet via satélite em dispositivos IoT (Internet das Coisas). Os satélites da empresa operam em frequências menores do que os da Starlink e não oferecerão a mesma velocidade de conexão.
Mesmo assim, a aprovação da Anatel é a prova que a Starlink possui rival no segmento de internet via satélite. Também ressaltamos a presença de outra companhia rival na China, que promete bater de frente com a companhia de Elon Musk. O segmento de internet via satélite deve crescer nos próximos anos, com diversas companhias disputando espaço na órbita da Terra com inúmeros satélites.
Fonte: Uol