De acordo com informações internacionais, engenheiros do Simbirsk Design Bureau (SKB) Piranha desenvolveram o drone de bolso Piranha 5. A aeronave funciona como drone kamikaze, sendo capaz de carregar bombas e causar destruição.

    O Piranha 5 é a nova arma russa no conflito entre Rússia e Ucrânia. O drone de bolso possui câmera e consegue realizar transmissões para óculos FPV ou celulares, facilitando o controle do piloto. O novo drone russo possui apenas 12 centímetros e pesa 300 g. Porém, ele é capaz de voar a 220 km/h e carregar 1 kg de carga.

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    Em comentário à agência de notícias Sputnik, um porta-voz do exército da Rússia comentou sobre como um único soldado é capaz de carregar até quatro drones. “Se o objeto desejado for encontrado, você pode destruí-lo, se não, pode colocar o drone de volta no seu bolso e voltar às suas tarefas“, informou o porta-voz.

    O Piranha 5 é ideal para espionagem e ataques diretos. Como ele possui apenas 12 cm, soldados russos podem utilizar o drone e investigar locais. Do mesmo modo, também é possível equipa-lo com bombas e atacar construções.

    Segundo informações, o alcance da aeronave é de até 3 km com design ultraleve e capaz de alcançar altíssimas velocidades. A Ucrânia também investe em tecnologia e tenta impedir os avanços russos gastando US$ bilhões no desenvolvimento de drones.

    Piranha 5Piranha 5
    CRÉDITOS: Divulgação

    Enquanto o conflito entre os dois países não dá sinais de acabar, ambos buscam ganhar vantagem com novas armas. O conflito iniciou em 2022 e já dura mais de 2 anos, deixando um enorme rastro de destruição e mortes em território ucraniano. Durante a guerra, as aeronaves não tripuladas receberam papel de grande importância, mostrando a sua eficácia em missões de vigilância e ataque.

    Agora, a Rússia quer treinar operadores de drones FPV, ampliando a quantidade de missões com o Piranha 5. Do mesmo modo, informações internacionais indicam que o governo planeja até mesmo incluir na grade curricular do ensino médio matéria sobre como pilotar os dispositivos.

    Fonte Uol, Army Recognition News

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