O Ministério da Fazenda se prepara para derrubar os falsos “jogos do tigrinho” a partir de 1º de janeiro de 2025. Essas plataformas que simulam o Fortune Tiger, famoso em vários países, têm um comportamento predatório, com chances remotas ou nulas de ganho para o usuário.
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Para continuar em operação, as empresas que oferecem esses jogos terão que apresentar uma certificação internacional que ateste a legitimidade do funcionamento, algo a ser exigido nos próximos meses. Aquelas que não obtiverem o selo precisarão sair do ar na virada do ano. Por ora, baseada na experiência de outros países, a pasta vê o original Fortune Tiger passando no crivo.
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O trabalho faz parte do pente-fino anunciado pelo chefe da pasta, Fernando Haddad, diante do que ele chamou de “problema social grave” com jogos. A pasta vê dois grandes grupos de empresas no mercado, sendo um de companhias legítimas e outro de plataformas repletas de fraudes e ligadas à lavagem de dinheiro.
No ano que vem, apenas as empresas que cumprirem com toda a regulamentação criada pela pasta poderão continuar em operação. Para a complexa tarefa de derrubar todas as outras, a pasta iniciou recentemente conversas com órgãos como AGU (Advocacia-Geral da União), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Polícia Federal.
Segundo o Ministério da Fazenda, o funcionamento dos falsos “jogos do tigrinho” terá que ser certificado como legítimo por empresas internacionais. Aqueles que não ganharem o selo precisarão sair do ar na virada do ano. Por ora, baseada na experiência de outros países, a pasta vê o original Fortune Tiger passando no crivo.
O trabalho faz parte de uma iniciativa mais ampla do governo federal para coibir os jogos ilegais e fraudulentos no país. O chefe da pasta, Fernando Haddad, classificou essa situação como um “problema social grave” e determinou um pente-fino nas empresas que atuam nesse mercado.
Segundo a análise do Ministério da Fazenda, existem dois grandes grupos de empresas no setor de jogos no Brasil: um formado por companhias legítimas e outro por plataformas repletas de fraudes e ligadas à lavagem de dinheiro. No próximo ano, apenas as empresas que cumprirem com toda a nova regulamentação poderão continuar operando.
Para realizar essa complexa tarefa de derrubar as plataformas ilegais, o Ministério da Fazenda iniciou conversas recentes com outros órgãos, como a AGU, a Anatel e a Polícia Federal. O objetivo é criar uma ação coordenada e eficaz para eliminar os falsos “jogos do tigrinho” do mercado brasileiro a partir de janeiro de 2025.
Fonte: Folha