Google Imagens / google rastrear
    Créditos: Getty Images

    Em um desdobramento surpreendente, o Google alcançou um acordo para encerrar um processo nos Estados Unidos em que era acusado de rastrear secretamente milhões de usuários que acreditavam navegar na internet de forma privada.

    A ação alegava que o Google utilizava análises, cookies e aplicativos para rastrear as atividades dos usuários, mesmo quando estes optavam por navegar em modo “incógnito” ou “privado”. Essa controvérsia havia transformado a empresa em uma suposta “coleção incontrolável de informações”, expondo detalhes pessoais, preferências e até mesmo “assuntos potencialmente constrangedores” pesquisados online.

    Publicidade.

    Veja: O ‘Modo de Direção’ do Google Maps deve ser removido do Android em 2024

    O julgamento da ação coletiva estava marcado para fevereiro de 2024, porém, foi interrompido nesta quinta-feira (28) após advogados do Google e dos autores da ação chegarem a um acordo preliminar.

    Embora os detalhes do acordo permaneçam confidenciais, espera-se que sejam submetidos à aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024. A ação buscava, no mínimo, uma indenização de US$ 5 bilhões.

    Em agosto do ano passado, quando a “gigante da tecnologia” tentou sem sucesso anular o processo, o porta-voz do Google, Jose Castaneda, afirmou que a empresa discordava veementemente das acusações.

    Segundo ele, o modo anônimo no Chrome proporciona aos usuários a escolha de navegar na internet sem que suas atividades sejam registradas no navegador ou dispositivo.

    Veja: Google atualiza Chrome no desktop com Verificação de Segurança Proativa

    Castaneda também enfatizou que a empresa deixava claro que, sempre que uma aba anônima era aberta, os sites poderiam coletar informações sobre a atividade de navegação durante a sessão.

    À época, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers recusou o pedido de anulação do processo, argumentando que não havia evidências de que os usuários tenham dado consentimento para que o Google coletasse informações sobre suas atividades online, uma vez que a Alphabet, a controladora do Google, nunca os havia informado explicitamente sobre essa prática.

    A mesma juíza que supervisionava o caso decidiu interromper a ação após as partes envolvidas chegarem a um acordo preliminar, demonstrando uma disposição mútua de resolver a disputa fora dos tribunais.

    Fonte: BBC

    Share.