De acordo com informações do The Washington Post, Donald Trump vai tentar reverter o banimento do TikTok nos Estados Unidos. O atual presidente dos EUA ainda não confirmou a informação oficialmente, mas fontes próximas afirmam que a ação está nos planos dele.
A assessora Kellyanne Conway, que fez parte da gestão Trump na primeira campanha, afirma que o presidente “aprecia a variedade e alcance do Tiktok, utilizado por ele de forma exemplar junto de podcasts e novas mídias para vencer“.
Com Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental, Trump deve adotar uma postura diferente em relação às redes sociais nos Estados Unidos. Apesar de prometer taxas de até 60% em importações chinesas, o atual presidente busca ser mais leniente com a rede social da ByteDance.
Se na indústria de tecnologia Donald Trump quer impor fortes barreiras à China, no mundo das redes sociais o presidente parece gostar do TikTok. A China é o grande adversário político/econômico dos Estados Unidos e muitas das promessas de campanha do presidente envolveram sanções aos produtos chineses.
Conway ainda destacou como a volta do TikTok também é uma forma de Donald Trump mandar mensagem aos adversários. “Há muitas formas de responsabilizar a China em vez de manter 180 milhões de norte-americanos alienados“, ela comentou ao The Washington Post.
A rede social TikTok, supostamente, está com os dias contados nos Estados Unidos. Após decisão do governo, a ByteDance (dona da plataforma) tem até o dia 19 de janeiro de 2025 para vender a plataforma, ou será banida do território americano.
Resta saber se Donald Trump vai se movimentar politicamente em prol do TikTok. Faz sentido o política evitar o fim da rede nos EUA, afinal a plataforma foi utilizada de forma massiva por ele durante as campanhas presidenciais.
Se antes parecia certo que o TikTok deixaria de existir nos Estados Unidos, a ByteDance acaba de encontrar uma luz no fim do túnel. Mesmo assim, demais empresas do segmento de tecnologia da China devem continuar batendo de frente com as sanções impostas pelo governo americano.
Fonte: The Washington Post