A gigante do entretenimento Disney está seguindo os passos da Netflix ao começar a proibir o compartilhamento de senhas em sua plataforma de streaming, Disney+. A empresa anunciou recentemente o lançamento de um “programa de compartilhamento pago” para usuários nos Estados Unidos e em outras regiões do mundo, marcando uma mudança significativa em sua política de uso.

    Sob as novas regras, assinantes que desejam compartilhar suas contas Disney+ com pessoas fora de sua residência agora terão a opção de adicioná-las como “membros extras”. Esta nova funcionalidade, no entanto, vem com um custo adicional. Para o plano Disney+ Basic, o valor será de US$ 6,99 por mês, enquanto para o Disney+ Premium, o preço sobe para US$ 9,99 mensais.

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    É importante notar que cada conta terá permissão para adicionar apenas um membro extra, limitando assim o alcance do compartilhamento. Esta medida visa claramente a aumentar a receita da plataforma, ao mesmo tempo em que mantém um certo nível de flexibilidade para os usuários.

    Para determinar o que constitui um “núcleo familiar”, o Disney+ utilizará uma combinação de fatores. Isso inclui a análise da atividade da assinatura, os dispositivos vinculados à conta e a conexão de internet utilizada. Em alguns casos, o serviço poderá solicitar uma senha de uso único para verificar se o assinante está adicionando um novo local ou simplesmente viajando.

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    Embora a implementação dessa nova política esteja ocorrendo em várias partes do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Guatemala, Europa e região Ásia-Pacífico, a Disney informou que ainda não há previsão para a aplicação dessas medidas no Brasil. Esta informação traz um alívio temporário para os assinantes brasileiros que compartilham suas contas.

    Coincidindo com estas mudanças, o Disney+ planeja aumentar o preço da maioria de seus planos em outubro. Este mês também é marcado por estreias aguardadas, como “Agatha Para Sempre” e “Divertida Mente 2”, o que pode ser uma estratégia para amenizar o impacto das novas políticas e justificar o aumento de preços.

    Vale lembrar que a Netflix, pioneira neste movimento, começou a proibir o compartilhamento de senhas no ano passado. Segundo executivos da empresa, os cancelamentos permaneceram em níveis baixos após a implementação da medida, o que pode ter encorajado outras plataformas a seguirem o mesmo caminho.

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    Não é apenas a Disney que está adotando esta abordagem. A Max, outro player importante no mercado de streaming, também anunciou planos para começar a reprimir a divisão de senhas em breve. No entanto, assim como no caso do Disney+, ainda não há informações sobre a proibição do compartilhamento de senhas ou cobrança de taxas para membros extras no Brasil para a Max.

    Esta tendência de restringir o compartilhamento de senhas reflete uma mudança significativa na indústria do streaming. À medida que o mercado se torna mais competitivo e as empresas buscam aumentar sua rentabilidade, é provável que vejamos mais plataformas adotando políticas semelhantes no futuro próximo.

    Fonte: Disney

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