A China é um dos países com a maior quantidade de automóveis elétricos no mundo. Por isso, o país da Ásia precisa se preocupar com o risco de incêndio dos carros elétricos. Desde os últimos dias, hotéis e edifícios públicos estão proibindo o acesso dos veículos em garagens subterrâneas de Zhejiang, em Shanghai, na China.
De acordo com informações internacionais, a decisão é uma questão de segurança, pois autoridades temem que os carros elétricos causem um incêndio. Ao todo, já são mais de 11 relatos de combustão espontânea em veículos elétricos, ocorridos entre os meses de abril e maio.
Do mesmo modo, recentemente carro da Geely entrou em combustão espontânea na China. Como é possível perceber, existem inúmeros casos ao redor do país. Agora, motoristas estão precisando estacionar os veículos em locais especiais, afastados e em zonas abertas.
Apesar dos inúmeros relatos de carros elétricos responsáveis por incêndio em estacionamentos, a China investe pesado no segmento. Além da BYD ser um dos maiores nomes no segmento, a Xiaomi também começou a investir em carros elétricos.
Segundo dados da CAAM (Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis), modelos elétricos e híbridos já são responsáveis por 40% dos emplacamentos no 1º semestre de 2024. Os números mostram a adoção forte dos modelos, entre os chineses.
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Dessa forma, a China também precisa pensar em como evitar o risco de incêndio com carros elétricos. O Brasil também está de olho no problema e já começou a discutir diferentes normas. Uma das estratégias de segurança é levantar paredes nas vagas para carros elétricos. Assim, caso o veículo entre em combustão, as paredes vão dificultar o alastramento das chamas.
Com o aumento do número de carros elétricos e híbridos circulando no mundo, os casos de incêndio se torna mais comum. A estratégia de proibição da China não deve ser solução permanente, pois em certo momento não haverá local para os motoristas estacionarem os automóveis. Ao longo dos próximos meses, o país da Ásia deve estipular medidas de prevenção e também de combate, caso novos acidentes aconteçam.
Fonte: The Korea Herald, Radio Free Asia