A Apple está desenvolvendo a segunda geração do Apple Vision Pro 2, que deve contar com o poderoso chip M5 como sua principal atualização. De acordo com analistas do mercado, o lançamento está previsto para acontecer entre setembro de 2025 e março de 2026.
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Segundo Mark Gurman, da Bloomberg, o novo dispositivo manterá praticamente o mesmo design do modelo atual, com as principais mudanças acontecendo internamente. A atualização do processador, passando do M2 para o M5, promete trazer significativas melhorias de desempenho.
Enquanto isso, a primeira geração do Vision Pro, lançada ao preço de US$ 3.499 (cerca de R$ 20.150), continua focada em early adopters e tem apresentado vendas modestas. O alto custo tem sido apontado como um dos principais fatores limitantes para sua adoção em massa.
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A empresa de Cupertino também estuda o lançamento de uma versão mais acessível do headset, mas essa variante não deve chegar ao mercado antes de 2027, conforme indica o analista Ming-Chi Kuo. A Apple acredita que apenas reduzir o preço não seria suficiente para criar casos de uso bem-sucedidos.
O Vision Pro atual já recebeu sua primeira grande atualização com o beta do visionOS 2.2, que introduziu os modos wide e ultrawide para o recurso Mac Virtual Display. A nova função simula a experiência de ter duas telas 4K lado a lado, expandindo as possibilidades de uso do dispositivo.
A Apple continua apostando no desenvolvimento gradual da plataforma, buscando melhorar a experiência do usuário de forma constante. A empresa espera que, com o tempo, haja um crescimento significativo no conteúdo desenvolvido especificamente para o Vision Pro.
Mesmo com as vendas iniciais abaixo das expectativas, a empresa mantém sua estratégia de posicionar o Vision Pro como um produto premium e inovador. A chegada do Apple Vision Pro 2 com o chip M5 em 2025 deve reforçar ainda mais esse posicionamento.
O mercado aguarda com expectativa para ver como as melhorias no processamento, proporcionadas pelo chip M5, poderão expandir as capacidades do dispositivo e possivelmente criar novos casos de uso que justifiquem o investimento.
Fonte: Bloomberg