A NASA, através do seu prestigiado Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), anunciou uma nova rodada de demissões que afetará 325 funcionários antes do final do ano, representando aproximadamente 5% de sua força de trabalho total.

    A diretora do JPL, Laurie Leshin, comunicou a decisão através de um memorando interno, explicando que diversas medidas foram tomadas para adequar o orçamento do laboratório para o ano fiscal de 2025.

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    Esta é a segunda onda de demissões no laboratório em 2024. No início do ano, 530 funcionários foram desligados, além do corte de mais de 100 contratados, em resposta à incerteza sobre o orçamento final que o Congresso destinará à NASA.

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    O principal motivo por trás dessas medidas drásticas está relacionado ao Programa de Retorno de Amostras de Marte, que recebeu uma verba significativamente menor do que o necessário. A NASA havia solicitado US$ 950 milhões para a missão, mas apenas US$ 300 milhões foram aprovados.

    O projeto original, que previa trazer amostras coletadas em Marte até 2040, sofreu um aumento substancial em seu orçamento, saltando de US$ 7 bilhões para US$ 11 bilhões, valor considerado inaceitável pelo governo americano.

    Para o ano fiscal de 2025, a agência espacial reduziu sua solicitação para apenas US$ 200 milhões, sinalizando possíveis mudanças significativas no projeto. A NASA agora busca alternativas para modificar a missão, incluindo a possibilidade de parcerias com empresas privadas.

    Leshin enfatizou que os cortes afetarão todas as áreas do laboratório, incluindo divisões técnicas, administrativas e de suporte, ressaltando que a medida não tem relação com os resultados das eleições presidenciais americanas.

    O congelamento das contratações continua em vigor como parte das medidas de contenção de despesas, enquanto o laboratório busca se adaptar às novas restrições orçamentárias.

    Fonte: NASA

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