De acordo com informações do portal internacional The Information, a Meta trabalha em buscador alimentado por IA. O objetivo da companhia de Mark Zuckerberg é reduzir sua dependência do Google e Microsoft. A inteligência artificial, supostamente, será capaz de criar sumários das pesquisas, a partir do chatbot Meta AI.
O chatbot Meta AI do Instagram e Facebook utiliza o buscador Google e o Microsoft Bing, na hora de responder as perguntas. Isso deve mudar em breve, pois a Meta já está com bots próprios circulando pela web. A companhia trabalha no seu buscador há cerca de oito meses, construindo base de dados capaz de competir com as soluções da Microsoft e Google.
A Meta investe pesado em IA e recentemente implementou reconhecimento facial para combater anúncios fraudulentos. Do mesmo modo, a companhia também apresentou o Movie Gen, ferramenta de criação e edição de vídeos com IA. O objetivo é oferecer aos usuários muita integração com IA generativa e ferramentas de qualidade.
Enquanto a companhia deixa de lado o metaverso, ela não mede esforços e investimentos em IA. Ao mesmo tempo que sofre ação judicial nos Estados Unidos, acusada de estimular o vício dos jovens nas redes sociais, a empresa do bilionário Mark Zuckerberg lançou o Meta Llama 3.2, seu LLM (Grande Modelo de Linguagem).
Curiosamente, Meta assinou contrato com o Reuters em acordo que permite a coleta de informações do site. Essa movimentação reforça os comentários sobre a existência de buscador da Meta baseado em IA.
A companhia está de olho nas tendências e em como os funcionários usam o vale-refeição. A criação de buscador próprio oferece maior liberdade na hora de oferecer serviços aos usuários. Caso funcione, a Meta deve integrar IA no buscador e reduzir a dependência no Google e Microsoft.
Por outro lado, as duas outras empresas devem estar de olho nas ações da Meta. Com aumento na competição, cada companhia lançará suas soluções, a fim de manter as pessoas engajadas nos serviços. Com a popularidade da IA crescendo a cada dia, o investimento no segmento não deve parar tão cedo.
Fonte: The Verge