O bilionário Elon Musk anunciou que irá sortear US$ 1 milhão por dia entre eleitores registrados na Pensilvânia como parte de uma iniciativa para apoiar a candidatura de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
A estratégia controversa foi implementada através do AmericaPAC, comitê de ação política criado por Musk em julho deste ano, que já recebeu US$ 75 milhões em doações do empresário.
O primeiro contemplado do sorteio foi anunciado no último sábado (20) durante um evento municipal, marcando o início de uma série de sorteios que seguirão até as eleições de 5 de novembro.
Para participar, os eleitores devem assinar uma petição defendendo a liberdade de expressão e o direito ao porte de armas, fornecendo seus dados de contato ao AmericaPAC.
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Apesar das questões éticas levantadas, a iniciativa é considerada legal pela legislação eleitoral americana, uma vez que não configura pagamento direto por votos, conforme análise do site Slate.
Esta não é a primeira tentativa do empresário de mobilizar eleitores. Anteriormente, Musk havia oferecido US$ 47 para cada pessoa que conseguisse que um eleitor registrado em estados indecisos assinasse a petição.
O homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em US$ 248 bilhões segundo a Forbes, declarou que pretende alcançar “mais de um milhão, talvez dois milhões, de eleitores nos Estados-chave” com a iniciativa.
A Pensilvânia é considerada um estado crucial para o resultado das eleições, com pesquisas indicando um cenário de disputa acirrada entre Donald Trump e Kamala Harris.
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O AmericaPAC, que se apresenta como defensor de “fronteiras seguras, cidades seguras, gastos sensatos, sistema de Justiça justo, liberdade de expressão e direito à autoproteção”, tornou-se rapidamente um importante aliado na campanha de Trump.
A estratégia de Musk se destaca em um momento em que a campanha de Trump depende significativamente de grupos externos para alcançar eleitores, especialmente nos sete estados considerados decisivos: Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Arizona e Nevada.
Fonte: g1