Em uma decisão que marca um importante avanço tecnológico para o setor de telecomunicações no Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) anunciou que, a partir de 6 de abril de 2025, somente celulares compatíveis com a tecnologia 4G ou superiores poderão receber certificação para comercialização no país.

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    A medida, publicada pela agência reguladora nesta terça-feira (8), estabelece novos critérios para a certificação de dispositivos móveis. Aparelhos que possuam tecnologias 2G e 3G ainda poderão ser homologados, desde que também sejam equipados com 4G ou tecnologias mais avançadas.

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    Esta atualização nos requisitos técnicos representa um passo significativo na modernização das telecomunicações brasileiras, garantindo que apenas equipamentos com tecnologias mais recentes entrem no mercado nacional a partir da data estipulada.

    Em comunicado oficial, a Anatel esclareceu o principal objetivo da nova regulamentação: assegurar que os equipamentos homologados sejam compatíveis com as redes mais modernas, como 4G e 5G. Esta medida visa proteger os consumidores de possíveis transtornos quando as operadoras eventualmente desativarem as redes 2G e 3G.

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    É importante ressaltar que a mudança não afetará os aparelhos já certificados e em uso no país que não possuem tecnologia 4G. Além disso, as redes 2G e 3G continuarão operando normalmente em território nacional.

    A iniciativa faz parte de um plano mais amplo de transição tecnológica no setor de telecomunicações. Segundo a Anatel, esta evolução é fundamental para atender às crescentes demandas por novas aplicações e modelos de negócios, impulsionando a transformação digital do Brasil.

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    Para os consumidores, a decisão significa que, em um futuro próximo, terão acesso garantido a dispositivos mais modernos e preparados para as tecnologias de comunicação mais avançadas, mesmo que continuem utilizando redes mais antigas.

    A medida também demonstra o compromisso da Anatel em acompanhar as tendências globais do setor de telecomunicações, preparando o mercado brasileiro para os desafios tecnológicos futuros e garantindo uma transição suave para tecnologias mais modernas.

    Fonte: Anatel

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